Um bebê foi abandonado em um lote baldio, no setor vera Cruz, próximo à GO-060, em Goiânia. O choro da criança chamou a atenção dos vizinhos que saíram para procurar de onde vinha o som “Pensamos que era gato, mas o choro foi ficando mais alto. Nós saímos e encontramos a criança”, contou o professor Francisco Cardoso. O neném estava enrolado em uma manta, dentro de uma caixa, em baixo de um pé de manga, completamente molhado devido à chuva. Sua esposa a dona de casa Janine Ricardo Rodrigues conta que, ao encontrá-lo, trocou as roupas e a fralda dele e o amamentou.

“Tinha roupa, cuequinha, fraldas, pomadas. Tudo muito arrumadinho. Muito bem cuidado. Ainda dei de mamar para ele porque ele chorou”, disse Janine.

O resgate foi chamado e feito por um bombeiro no último dia 24 de fevereiro. Ele foi levado ao Hospital Materno Infantil (HMI) para ser avaliado, recebeu alta médica e foi levado a um abrigo.

De acordo com o Conselho Tutelar, o neném ficará em acolhimento institucional durante o decorrer das investigações ou até algum parente solicitar a guarda.

O casal e o bombeiro seguem visitando a criança  sempre que possível no abrigo, porque se afeiçoaram a ele e até pensaram em adota-lo.

A Investigação

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) está apurando o caso. A equipe de policiais já reuniu imagens de câmeras de segurança da região, que podem ajudar a indicar suspeitos, horários, entre outros detalhes importantes para a investigação.

Segundo a delegada responsável pelo caso Ana Elisa Gomes, o bebê encontrado pode não ser da capital. A criança que será chamada provisoriamente de Carlos Eduardo,  foi encontrada  próximo à GO-060, o que pode indicar que tenha sido deixado por alguém de passagem em viagem.

“É possível, inclusive, que essa criança não seja residente de Goiânia. Ela pode residir na Região Metropolitana, outros locais do estado, às vezes até fora do estado. […] Já entramos em contato com colegas de outras cidades, outros estados, a fim de que nos informem a falta de um bebê ou alguém que venha reclamar um bebê”, explicou a delegada.

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