Ministro da Economia Paulo Guedes diz que AI-5 pode ser consequência das atitudes de Lula

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em entrevista nesta segunda-feira que acha uma irresponsabilidade o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedir a presença do povo nas manifestações contra um governo de apenas 10 meses. O ministro ainda sugeriu que o AI-5 pode ser uma consequência do discurso petista. “Quando o outro lado ganha, com dez meses você já chama todo mundo pra quebrar a rua? Que responsabilidade é essa? Não se assustem então se alguém pedir o AI-5”, afirmou o ministro, em visita a Washington (EUA).

O Ato Institucional nº 5 (AI-5) foi a mais dura medida instituída pela ditadura militar, em 1968, ao revogar direitos fundamentais e delegar ao presidente da República o direito de cassar mandatos de parlamentares, intervir nos municípios e Estados, esvaziar garantias constitucionais como o direito a habeas corpus e suspensão de direitos civis. Há quase um mês, o deputado Eduardo Bolsonaro defendeu medidas como “um novo AI-5” para conter as manifestações de rua.  A fala do deputado foi repreendida nacionalmente por lideranças como os ministros do Supremo Tribunal Federal

Uma repórter criticou o ministro se ele acredita que a adoção do AI-5 é concebível, em qualquer circunstância, Guedes mudou a voz e disse “é inconcebível, a democracia brasileira jamais admitiria, mesmo que a esquerda pegue as armas, invada tudo, quebre e derrube à força o Palácio do Planalto, jamais apoiaria o AI-5, isso é inconcebível. Não aceitaria jamais isso’’, afirmou.

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