Quanto maior for a queda, maior serão suas cicatrizes. “Quanto maior a altura do ego, mais dolorosa é a queda da honra”. Tais máximas representam bem a realidade que pode ser vista no tão anunciado retorno do Ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL) ao Brasil.
O ex mandatário da república retornou ao País após quase três meses de um período sabático na Flórida, Estados Unidos da América. O avião de carreira em que estava, pousou no aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, aproximadamente às 6:38 da manhã desta quinta-feira, 30 de março, sob forte esquema de segurança.
As expectativas para o retorno de Bolsonaro eram grandes. Nos planejamentos dos aliados, estavam, dentre outras ideias, um desfile em carro aberto pelas ruas do Distrito Federal, saída pelo saguão principal do aeroporto, para que pudesse se encontrar com apoiadores. No entanto, ao que parece quis o destino que não ocorresse assim.
Fato é que, frustram-se os que imaginavam encontrar uma multidão para recepcionar o ex-presidente. Havia mais policiais e repórteres do que apoiadores de Jair. Estes, não ultrapassaram a casa das centenas, no saguão de desembarque do aeroporto.
Como divulgado ontem, os protocolos de segurança para recepcionar Bolsonaro, foram definidos pela Secretaria de Segurança Pública do DF e Ministério da Justiça. As ações tiveram por finalidade prevenir situações adversas e criminosas como as de 8 de janeiro.
Foram mobilizados cerca de 500 policiais para atuarem no esquema de segurança.
Já em solo Brasileiro, Jair não questionou as determinações apresentadas pela Polícia Federal. Ele saiu do aeroporto por uma área restrita, dirigindo-se à sede do Partido Liberal (PL), localizada no edifício Brasil 21.
Gregory Rodrigues – Diário da Manhã